sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PLANO DE AULA : TEMAS TRANSVERSAIS

1. TEMA DA AULA:
Ética e Cidadania

2. JUSTIFICATIVA :
Essa aula contribuirá para que os alunos saibam diferenciar ética e cidadania, sabendo dos seus deveres e direitos, para se tornarem cidadãos éticos perante a sociedade.

3. HABILIDADES DESENVOLVIDAS :
Será ensinado aos alunos, o significado de cidadão, ética e cidadania. Também qual a sua importância e seus direitos.

4. OBJETIVOS :
• Aprender o que é ética e cidadania;
• Compreender a sua importância;
• Saber dos seus direitos e deveres;
• Relacionar a ética com os valores morais e a cidadania;

5. METODOLOGIA:
a) Descrição da atividade
Primeiramente será realizada uma leitura sobre ética e cidadania, onde a professora irá explicar seus significados e expor seus direitos como cidadão. Após os alunos criarão uma história incluindo ética e cidadania. Responderão algumas perguntas e irão confeccionar cartazes mostrando a importância da ética para viver em sociedade, que será exposto no pátio da escola.

b) Faixa etária dos alunos (idade);
3ª série (9 anos)

c) Tempo para realização da atividade;
01 aula.

d) Local para a realização da atividade;
As atividades serão realizadas em sala de aula e a exposição de cartazes no pátio da escola.

e) Recursos que poderão ser utilizados:
• Revistas;
• Livros;
• Cartolina;
• Quadro de giz;
• Folha sulfite;
• Canetas coloridas;
• Cola e tesoura.

6. AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados através das produções individuais (criação da história) e coletivas (confecção dos cartazes), participação e interesse no decorrer de todo o processo.

QUESTÕES: RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E ARTE

1. Que relações podemos estabelecer entre ciência e arte?
Artistas e cientistas percebem o mundo da mesma forma, apenas representam com linguagens diferentes. A Arte é uma área indispensável no desenvolvimento da expressão pessoal social e cultural do ser humano; define todas as manifestações de natureza estética que são produzidas por artistas, ou seja, são os trabalhadores da emoção, das ideias, são os que conseguem exportá-las de si para o receptor, no espectador, no apreciador. A ciência surge-nos como um conceito estreitamente relacionado com investigação, conquista do conhecimento e o domínio da razão sobre a emoção. Por esse motivo está sempre ligada ao nosso dia a dia, mas nem sempre nos damos conta da sua importância na interação entre as outras áreas do cotidiano.
A junção da Arte com a Ciência contribui para o desenvolvimento da imaginação, emoção e razão, os quais fazem parte do nosso dia-a-dia proporcionando novas perspectivas sobre a forma e densidade do ambiente e a sociedade em vivemos. Influenciando o modo como se aprende, se desenvolve e interpretam os significados do cotidiano, desta forma, a arte e a ciência fazem evoluir a nossa sociedade.

2. Dê exemplo de uma atividade pode ser desenvolvida com os alunos do ensino fundamental tendo como objetivo explicitar a relação existente entre ciência e arte.
Uma atividade muito interessante que explicita a relação entre ciência e arte é a confecção de Papel reciclado, que além fazermos arte é uma forma simples de ajudar o meio ambiente.


RECEITA DE PAPEL RECICLADO:

Ingredientes:
• Papel;
• Água;
• Moldura com tela fina;
• Panos;
• Colher;
• Bacias;

Modo de fazer:
1. Deixe os papéis de molho durante 1 dia em uma bacia, tomando o cuidado para que todos os papeis fiquem cobertos de água;
2. Depois disso, despeje a "polpa" que você obteve em um liquidificador, bata com cuidado;
3. Despeje a mistura em uma bacia, grande o suficiente para que a tela caiba dentro da mesma;
4. Mergulhe a tela na bacia até que a mesma fique coberta pela mistura.
5. Retire com cuidado da bacia e alise o resultado com a colher;
6. Vire a folha em um pano, tomando muito cuidado para que a mesma não se desfaça.
7. Repita o procedimento quantas vezes desejar e deixe as folhas obtidas secar na sombra;

RESENHA: Arte, Indústria Cultural e Educação

O artigo trata-se de reflexões quanto à mudança de valores e de práticas socioculturais entre as pessoas, geralmente promovidas pela mídia.
Luci Mara Bertoni, em relação à Arte, Indústria Cultural e Educação, diz que as reflexões sobre as influências da Indústria Cultural na educação têm permeado as discussões entre os pesquisadores que procuram compreender a mudança de valores que se dá quanto ao valor de troca e não quanto ao de uso, e de práticas socioculturais entre os indivíduos, em grande parte promovida pela mídia, trazendo consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno, exercendo um papel especifico, o de portadora da ideologia dominante, a qual cede sentido a todo o sistema.
A necessidade social seria a busca de uma “identidade coletiva”, pela qual o indivíduo precisa consumir os produtos da Indústria Cultural para se sentir parte de um todo, mas um todo ilusório, pois podem causar a violência física, mental e social que repercutem nas atitudes dos que se deixam iludir pelo apelo de felicidade veiculado pelos meios de comunicação de massa, que por sua vez acaba por não permitir ao indivíduo a aquisição do conhecimento de outros aspectos culturais que expressam a cultura do povo, seus valores e suas lutas.
Nesse sentido a música pode trazer a informação e ao mesmo tempo conscientizar o individuo para que ele não se sinta diferente, ou seja, discriminado e marginalizado por não adquirir produtos da Indústria Cultural. Ressaltando ainda que a influencia cultural e social da “música de mercado” indiretamente gera nas crianças um desenvolvimento precoce de aspectos da sexualidade antecedendo seu desenvolvimento afetivo e seu processo cognitivo.
Refletindo sobre a educação formal e a arte, constatou que ocorreram mudanças, obrigatórias, nos currículos com relação à arte, pois houve a substituição das aulas de música e desenho pela “Educação Artística”. O qual houve professores preocupados com o desenvolvimento da criticidade e da criatividade de seus alunos, mas ainda tiveram alguns que discordavam da importância desta, portanto para pensarmos em uma educação voltada para a formação do aluno, é preciso, também, pensarmos na formação de seus professores, pois os professores também são consumidores, e conseqüentemente também são influenciados pela mídia.
Bertoni termina sua reflexão indagando que para conquistarmos nossa emancipação na busca efetiva de nossa própria cultura, compete a nós procurar resistir a toda esta manipulação imposta pela Indústria Cultural, não deixando nos levar pela falsa igualdade com os demais, ou seja, com o modismo.
Ao ler este artigo, pude perceber que, a grande intenção da Indústria Cultural é ofuscar a inteligência das pessoas, principalmente das formadoras de opinião (professores), para que os valores passem a ser regido por ela; o homem é tão manipulado que não passa de um objeto, pois até mesmo sua felicidade é influenciada por essa cultura.
Mas a Arte torna-se uma importante aliada nesta luta, pois liberta o homem das amarras dos sistemas e o coloca com um ser autônomo. Enquanto para a Indústria Cultural o homem é mero objeto de trabalho e consumo, na arte é um ser livre para pensar, sentir e agir. A arte é como se fosse algo perfeito diante da realidade imperfeita, tornando-se fundamental contra as imperfeições humanas, pois estão inseridas na própria história da humanidade, talvez se todos, através da educação, forem conscientizados, poderemos conseguir um mundo mais humano e sadio.
Este artigo é tão importante que faz com que possamos refletir sobre como podemos ser fortemente influenciado pela mídia sem nos darmos conta disso, portanto recomendo para todos os educadores e demais formadores de opiniões, pois faz com que possamos refletir também sobre nosso papel em sociedade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

DIVERSIDADE CULTURAL EM SALA DE AULA

Cultura é todo o conjunto de atitudes, costumes e crenças; caracterizados a um grupo que o distingue dos outros, também de certa forma é o reflexo do que existe na sociedade, uma experiência acumulada pela aprendizagem e que é transmissível de geração em geração. Todos as pessoas possuem um jeito de sentir, pensar e agir de sociedades e comunidades, ou seja, todas as pessoas possuem cultura.
As diferenças não são isoladas, portanto não é algo exclusivo das escolas, mas também da comunidade e das famílias. A sociedade é quem diferencia algo, portanto logo a escola também o fará. Infelizmente é algo tão amplo e profundo que quase caracteriza a nossa cultura, pois as crenças e valores são passados pela prática do dia-a-dia.
A criança que tem uma cultura diferente daquela geralmente encontrada no ambiente escolar pode chegar a sofrer descriminação, sendo rotulada, ou seja, o “rótulo” atribuído a ela repercute de forma negativa em sua vida, pois reforça apenas o que ela não é capaz de fazer; mexendo com sua auto-estima e a desencorajando, desestimulando, desanimando ainda mais a aprender, prejudicando gravemente seu desempenho escolar. Portanto os professores como mediadores do conhecimento, juntamente com a Escola, se tornam facilitadores do processo ensino – aprendizagem e precisam trabalhar as diferenças.
O currículo é um instrumento político que se vincula à ideologia, à estrutura social, à cultura e ao poder, é social e culturalmente definido, refletindo uma concepção de mundo, de sociedade e de educação, implicando relações de poder, sendo o centro da ação educativa. Deve transmitir o legado histórico e social, adquirindo assim um saber cultural da sociedade fundamental no seu papel social. Sendo assim entendido como tudo o que se passa na escola de educativo, porque tudo é currículo se for educativo.
A cultura é o conteúdo da educação, e currículo é a opção realizada dentro dessa cultura. Uma escola democrática se constituirá apartir do desenvolvimento de consciências críticas quanto aos processos de imposição de culturas e visões de mundo; da convivência entre identidades culturais e sociais múltiplas. As teorias críticas nos informam que a escola tem sido um lugar de subordinação e reprodução da cultura da classe dominante, mas por trás das nossas diferenças, há a mesma humanidade.
Propõe-se, então, a teorizar sobre as concepções de diferença e de identidade, bem como a analisar as implicações dessas concepções para o currículo. Por fim, identidade e diferença ligam-se a estruturas discursivas, a sistemas de representação e a relações de poder.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Minha novela da vida...

Não sei definir como estou me sentindo esses dias. Aguardei por muito tempo por algo e quando ele realmente chegou, veio de forma que não consigo entender. Todos os planejamentos foram inúteis e mais uma vez fui pega de surpresa. Não sei se ainda haverá capítulos nessa novela da vida, mas sei que não irei mais fazer planos, vou deixar a vida seguir seu curso naturalmente.
Também não sei se posso dizer que é uma pequena decepção, mas sei que é uma grande surpresa. Jamais esperava tal atitude, mas não me lamento por isso, pois sei que essa possa ser a melhor das saídas. Ainda não consegui entender o que está se passando, mas não quero atropelar as coisas e acabar por estragar tudo. Preciso dar um tempo pra mim, um tempo para organizar os meus pensamentos, os meus sentimentos.
Olhando e convivendo com as pessoas imaginamos conhecê-la demais, mas quando certas coisas acontecem, vemos que mais uma vez não sabíamos nada sobre. Com uma atitude vemos destruir toda a imagem que fazemos de uma pessoa, mas por outro lado, com um simples gesto reconhecemos o porque a amamos e a admiramos tanto.
Sei que uma pessoa não consegue ser 100% ela o tempo todo, há momentos em que é preciso maquiar-se pra seguir adiante, mas só não consigo entender o porque que se usa desta mesma maquiagem para destruir as pessoas.
Realmente espero que seja passageiro, assim como todos os outros problemas que já tive que enfrentar. Mas continuo buscando forças na minha perseverança, pois sei que preciso dela para seguir a diante e tenho certeza que os dias que virão serão sem dúvidas os melhores de todos. E sei que ainda não ´o fim do mundo, então vamos a diante!!!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aprender a conviver com os próprios sentimentos é uma arte


É difícil escapar de ser dominado por uma emoção que nos desgasta. Tenho muitas pessoas dentro de mim. Dentre elas, um bicho enorme, amedrontador, que fala coisas horríveis e sem volta, ruge, grita e arregala os olhos. Coitadinho, morre de medo de ser abandonado, deixado sozinho. Para conseguir o amor garantido, berra ainda mais. Parece que ele vai testando até onde os demais aguentam. Quando ele fala mais alto e está mais presente que as outras pessoas que moram dentro de mim, acabo me parecendo mais com ele. É duro colocá-lo no seu lugar novamente. Muito difícil mesmo. Acho que o nome dele é Medo.
Li certa vez que o oposto do amor é o medo. E não o ódio, como pensamos. O medo afasta, divide, destrói. O ódio é facilmente revertido, pois nele mora a paixão. Quando o Medo aparece, tento alimentá-lo, perguntando: "do que você precisa?". Às vezes ele quer colo, outras vezes ele quer ser dominado e outras ainda apenas ser ouvido. Tenho que alimentá-lo e pedir aos outros o que ele necessita. Quem sabe assim ele se acalma por um tempo. Sim, porque sei que ele está sempre ali.
Bom, aí surge outro carinha que mora dentro de mim. Vem surgindo duro, categórico: "de jeito nenhum! Você não precisa de ninguém. Precisa se virar sozinha! Autossuficiência! Ademais, os outros podem deixá-la a ver navios. Não confie em ninguém!" Esse aí, também já sofreu muitas decepções e frustrações. Quer provar a todo tempo que consegue sozinho. É gordo, precisa de alta camada de proteção. Já tomou conta de mim por vários anos. E fiquei literalmente igualzinha a ele. Penso que ele se chama Orgulho.
Enquanto eles se enfrentam numa guerra sem fim, aparece alguém humilde, com a voz branda, suave e sábia. Vem dizendo: "nem todo o conhecimento vem pela razão! Dê ouvidos a ambos, mas escolha com coração o que é certo de fazer. Você consegue e pedir não diminui seus méritos. Mesmo Jesus pediu para que aquele cálice amargo dos humanos fosse afastado de seus lábios." Essa voz me acalma. Gostaria de ser essa pessoa 100% do tempo. Não é homem, nem mulher. Tem forma etérea. Caminha com passos calmos, mas precisos e seguros. Acho que o nome dela é Amor.
Acabo pedindo aos outros que me cercam o que o Medo quer e respondo ao Orgulho que conseguimos aguentar o "não". Algumas vezes, não conseguimos o que o Medo queria. O Orgulho sai rindo e se vangloriando, "não falei?". Acredito que isso aconteça porque nem sempre os outros conseguem estar vestidos do Amor, assim como eu mesma não consigo ser Amor 100% do tempo. Mas procuro quem o esteja vestindo hoje, que é quando o Medo precisa. O mais surpreendente: quase sempre consigo o colinho, ou ouvidos compreensivos.
Conhecendo essas pessoas em mim e nos outros, aprendi que a impaciência, a intolerância e as agressões não são mais que o Medo gritando para não ser abandonado, para ser compreendido. Estou aprendendo com o Amor que ele nasce em primeiro lugar para nós mesmos. O jeitão do Medo não leva a lugar algum. Não consegue o que realmente precisamos.
O amor próprio possibilita o amor altruísta, generoso. Conhecendo a nós mesmos e às várias pessoas que nos habitam, temos mais chance de construir relacionamentos saudáveis, vivendo de bem com a vida.

Sylvia Sabbato
Materia retirada do site:
http://estilo.uol.com.br/comportamento/

domingo, 1 de agosto de 2010

Expectativas...


Hoje primeiro dia do mês de agosto. Muitas pessoas não gostam deste mês, pois dizem que é muito longo, devido não ter nenhum feriado nacional e circula a famosa frase "Agosto, mês do desgosto". Mas pra mim, agosto sempre foi um mês onde aconteceram as maiores mudanças da minha vida e tambem é o reinicio do ano, em Julho ainda estamos todos mal acostumados com as férias, mas quando começa agosto ai sabemos que realmente o ano continua. E sem falar que quando eu mais acho que tô fazendo as coisas erradas, mas me surpreendo.
Uma pessoa muito querida conseguiu me surpreender hoje com apenas uma atitude, fiquei tão feliz que ainda não acredito, agora vejo que ainda tenho a sorte de admirar as pessoas certas. Só espero poder ser admirada por ele tambem. Minhas expectativas são as melhores sempre, mesmo que eu acabe por me decepcionar, mas que eu sempre tento, isso sim eu faço.
Não posso me arrepender das coisas que faço, elas podem melhorar muito, agora vejo que isso só depende da maneira com que eu a faço. Feliz demais e confiante em mim. Vejo que as coisas estãos e encaixando e dando certo. E eu continuo assim, feliz, arriscando e fazendo de cada dia, uma nova oportunidade pra ser feliz.