sábado, 11 de setembro de 2010

Quem sabe...


Tô aqui com meus pensamentos e ainda não consegui chegar a uma conclusão sobre o que realmente estou sentindo. Mas notei que nesses ultimos meses, alguns sintomas parecem estar cada vez mais fortes, é estranho, algo que há muito tempo não sentia.
Fico pensando e chego a uma conclusão que é apenas uma ilusão, algo da minha cabeça, mas basta um sorriso pra novamente eu me derreter toda e ficar sonhando acordada, fazendo 1001 planos para o futuro. Estou preocupada comigo mesmo, com minhas atitudes e desejos, se não tenho coragem de fazer o que tenho vontade, não deveria ficar assim, sonhando o tempo todo.
Como eu queria ser diferente em relação aos meus sentimentos, como eu gostaria de chegar e acabar de vez com toda essa angústia. Mas já tentei algumas vezes, mas parece que a amizade é tanta que sempre acabo por voltar a estaca zero.
Mas acho que prefiro viver assim, vendo seus sorrisos, do que acabar por perder tudo isso. Quem sabe não terei mais sorte da proxima vez. Quem sabe...

Minha Timidez...


Na presença de Amigos
São risos, caretas, brincadeiras...
A timidez não existe
Numa roda de Amigos.

Na presença de familiares
Normalmente o silêncio toma conta,
A falta de assunto fica em alta.

Na sua presença...
Há...
Como a sua presença me faz bem!
Mas...
Eu fico sem jeito
Sem ação,
Vem aquele frio na barriga...
O coração acelera,
O corpo treme,
Atropelo as palavras...
Isso são sintomas que você faz,
Com a
Minha Timidez!!!

(Fabiana Thais Oliveira)

Meu Encanto...


Você conseguiu me enfeitiçar,
Minha vida está repleta de encantos por você!
Sua maneira de sorrir, de falar, de me olhar...
Enfim todas as suas ações me deixaram apaixonada.
O que ontem eram dúvidas, hoje são certezas.
Bate aquela vontade de lhe ver, ter você do meu lado,
Me olhando com os olhos cheios de ternura,
Transformando o mundo simples a nossa volta,
Em um mundo de sonhos, em um paraíso do amor.
Estar longe de você é um castigo,
Estar em seus braços um presente.
Você possuiu meus sonhos.
Foi por sua causa que meus sonhos se tornaram reais.
A cada amanhecer desejo mais a paz de sua doce presença.
E declaro que:
Não somos donos do mundo, mas se fossemos,
Minha ordem seria você sempre do meu lado
Me encantando com seu olhar,
Me enfeitiçando com seu amor.

(Fabiana Thais Oliveira)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Questões: Currículos, Programas e Projetos Pedagógicos

1. Qual a relação entre a reforma curricular brasileira e os organismos transnacionais (MBI /FMI etc)?
A gênese dos Parâmetros Curriculares Nacionais está relacionada com as exigências dos organismos transnacionais que comandam o projeto neoliberal e o processo de globalização, sendo que a maior crítica relatada pela literatura foi o fato de que esta reforma curricular acabou assumindo valores que foram impostos e exigidos pelos organismos transnacionais, principalmente o Banco Mundial e o FMI, mesmo o MEC omitindo está ingerência externa. Estes organismos comandam o projeto neoliberal e a globalização em todo o mundo trazendo uma concepção de educação, homem, mundo e sociedade característicos do ideário neoliberal.

2. Explique a afirmação de que o cidadão na sociedade atual se transformou apenas em um consumidor. E responda como isto afeta o currículo escolar?
Em virtude do centralismo do estado, o processo político fica reduzido à mais um dos muitos braços do mercado, transformando "cidadãos" (seres pensantes) em meros "consumidores", ou seja, objetos de manipulação pela mídia e outros meios. Compreendendo a realidade social de seus direitos e suas responsabilidades, ligadas as suas escolhas de consumo, principalmente no campo ambiental o consumidor ganha em cidadania e em consciência.Portanto a formação de uma massa de indivíduos, com maior capacidade de utilizar critérios sócio-ambientais, em suas decisões de compra, podem ser o maior instrumento em prol de uma sociedade mais saudável e justa.
O consumismo é pressionado pela mídia, portanto afeta o currículo escolar, pois como está baseado na cultura dominante, as crianças e jovens dessas classes são bem sucedidos na escola, o que permite o prosseguimento de estudos, em graus mais elevados, mas a cada um desses modelos de ser humano certamente corresponderá um tipo de conhecimento, um tipo de currículo. Portanto um cidadão consciente e maduro se dá conta destes elementos de pressão e avalia com mais critério uma decisão de compra.

3. Explique a citação abaixo, vinculando-a ao currículo escolar:
Sem dúvida a escola contribuiu para a reprodução da ordem social; mas ela também participa de suas transformações às vezes intencionalmente, às vezes contra a vontade; e, às vezes, as mudanças se dão apesar da escola. É que se trata de uma ordem dinâmica, de grupos e de classes em mutação, de técnicas em permanente renovação e de culturas que se redefinem periodicamente. (Petitat, 1994:11.)
Ao mesmo tempo em que possui práticas usadas para vigiar, punir, ocultar e classificar, a escola pode ser um território de liberdade e emancipação, que conforme o currículo, vem questionando o paradigma existente, através da organização de práticas educativas que considerem a diversidade de identidades presentes para construir uma cultura própria, comum a todos os envolvidos no processo educativo, que leve a uma sociedade mais justa e menos excludente.
Pode colaborar para reproduzir as desigualdades e diferenças entre os indivíduos, pois não está organizada para lidar com a diversidade. Considerando um mecanismo de normalização que inclui e exclui o aluno, de acordo com sua adaptação ao ambiente escolar e à aprendizagem dos conteúdos escolares. Mas vem desenvolvendo um papel muito importante, participando como reprodutora da ordem vigente, contribuindo de forma substancial no processo de transformação.

4. Para Goodson (2007) as disciplinas escolares apesar de não derivadas diretamente a forma de reprodução das relações de classe da sociedade capitalista:
Ao longo dos anos, a aliança entre prescrição e poder foi cuidadosamente fomentada, de forma que o currículo se tornou um mecanismo de reprodução das relações de poder existentes na sociedade. As crianças cujos pais são poderosos e ricos se beneficiam da inclusão pelo currículo, e os menos favorecidos sofrem a exclusão pelo currículo. Como argumentou Bourdieu, dessa maneira o “capital cultural” dos pais efetivamente compra o sucesso para seus filhos estudantes. (Goodson 2007, p.243)
Analise a citação acima e explique as determinações sociais do currículo para Goodson.
A prescrição e o estabelecimento do poder fazem aliados facilmente, ou seja, ao invés de inclusão, muitos blocos da construção do currículo tradicional são mecanismos de exclusão social. A separação entre ricos e pobres nos resultados no teste nacional de currículo e nas admissões nas universidades cresceu, mostrando que só tem contribuído para um aumento da exclusão social.
Desta forma a educação é distribuída a poucos ao preço da exclusão de muitos. Mas devemos esperar que o currículo, passe da aprendizagem prescritiva autoritária para uma aprendizagem narrativa, podendo transformar as instituições educacionais, fazendo assim com que ajudem a mudar o futuro social de seus alunos, sendo que é preciso que os currículos empreguem estratégias educacionais construídas sobre alicerces de exclusão bem estabelecidos, tentando fazer com que somente haja a inclusão social.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Por que é tão difícil dizer não?

É claro que nem todos são assim, mas muitas pessoas sentem uma grande dificuldade em impor seus limites, em negar algo a alguém, em dizer essa palavrinha de três letras: não

Você é daquelas pessoas que mudam todo o seu trajeto para dar carona a alguém? Fica horas ao telefone ouvindo uma amiga contar sobre o namorado, enquanto uma pilha de trabalho inacabado espera por você sobre a mesa? Sai das refeições do domingo passando mal de tanto comer, só porque a sua tia cismou que você tinha que repetir a macarronada cinco vezes e ainda comer a sobremesa?

Se esse for seu caso, eu tenho certeza que você já perguntou a si mesmo... POR QUE FAÇO ISSO COMIGO?

A primeira e mais evidente resposta é... porque não queremos desagradar alguém. Não queremos desagradar uma pessoa que nos pede carona, não queremos desagradar uma amiga, nem a uma tia que é grande e que já tem fama de encrenqueira!

Mas é preciso que você perceba que, para não desagradar ao outro você acaba desagradando a você mesmo, repetidas vezes. Cada sim dito ao outro é um não dito a você!

Mas por que não queremos desagradar, afinal? Qual seria o problema em desagradarmos alguém??? Será que temos a capacidade de agradar a todas as pessoas, o tempo todo? Você conhece alguém que agrada a todas as pessoas o tempo todo???

Para que você se aprofunde nessas questões é preciso que faça uma diferenciação entre seu Eu adulto e seu Eu criança.

Pense na parte adulta de você. Eu tenho certeza que, sendo o adulto que você é, você sabe que tentar agradar a todos é algo simplesmente impossível de ser atingido. Eu sei também que você sabe que não existe problema algum em negar uma carona, se a pessoa não está sequer em sua trajetória. Ou em dizer a uma amiga que você tem muito trabalho a fazer, e que não pode falar com ela naquele momento ao telefone... Ou em não comer, caso não esteja sentindo vontade. É óbvio, para nosso Eu dulto, que não somos obrigados a fazer coisas que não nos fazem bem, e que temos o direito de esperar que as pessoas que convivem conosco compreendam e aceitem nossos limites.

Se fôssemos puramente racionais e adultos, tudo estaria resolvido, e ponto final.

Mas o problema é que muitas vezes é a criança em nós que assume o comando de nossas falas e decisões. E com a criança a coisa é mais complicada. Quando você era criança, houve uma época em que você realmente dependia da aceitação dos adultos. O que uma criancinha poderia fazer caso os pais não a aceitassem, não cuidassem dela? Poderia chegar a morrer, certo? Então, para a criança, ser aceita era caso de vida ou morte. E essa vivência da criança fica registrada na forma de emoções.

Então vamos repassar uma dessas situações que usei como exemplo:

Você está cansado, tem muito trabalho a fazer, e sua amiga liga querendo lhe contar o fim de semana.

Seu adulto pensa: - Oh, não!!!! Estou exausto, preciso terminar este relatório, vou dizer a ela que agora não posso falar, e que eu ligo quando estiver mais tranquilo _ esse parece um pensamento racional não é?

Mas a criança em você, que é toda emoção, se agita toda... - Ah, mas aí ela não vai mais gostar mais de mim... E a criança transforma a situação toda em uma bola de boliche que fica entalada na sua garganta, e você fica lá, mudo, paralisado, escutando... escutando... escutando... e se sentindo mal.

Horas depois, quando finalmente a sua amiga desliga lhe dizendo: - Desculpe, mas não posso mais falar com você, tenho que fazer o jantar (como se você a estivesse segurando ao telefone!!!!)

Bem, quando ela diz isso você se sente mal, e sente raiva de si mesmo, e passa a madrugada trabalhando enquanto ela dorme em paz.

Não é difícil perceber que existe algo errado nisso tudo.

Então, para deixar de fazer mal a si mesmo, você precisa aprender a dizer não. E para dizer não aos outros, você vai precisar aprender a dizer sim a você.

Quando estiver em uma situação dessas, procure analisar tudo de uma forma mais racional. Pergunte a si mesmo:

“Eu quero MESMO fazer isso para essa pessoa?”

“ Quais são as consequências, caso eu diga não?”

* Importante, responda “racionalmente”, e não “emocionalmente” a essas questões. Seja verdadeiro consigo mesmo.

É claro que existem situações em que dizer não ao outro não seria adequado... Um exemplo dramático, só para brincar com você: imagine que você chegue em casa e encontre seu marido (ou sua esposa) jogado não chão, roxo, e ele lhe pede para ligar ao médico... bem, nessa situação eu não lhe recomendaria a dizer : “Agora não estou com vontade, querido.... Mais tarde, talvez...”

Mas muitas vezes o não é um direito seu, uma forma de honrar a si próprio.
PRATIQUE DIZER NÃO!
Você verá que não vai perder as pessoas ao fazer isso.
Pelo contrário, vai ganhar mais uma pessoa na sua vida: você mesmo!

Matéria retirada do site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/eu_nao.htm