terça-feira, 29 de março de 2011

Ambição



"Mas a ambição do homem é tão grande que,

para satisfazer uma vontade presente,

não pensa no mal que daí a algum tempo

pode resultar dela." ( Nicolau Maquiavel )

Alegria


"Apague com um sorriso, toda a tristeza que lhe invade a alma.
Assim não dará os que te odeiam a alegria de te ver chorando,
mas dará aos que te amam a alegria de te ver sorrindo. " ( Autor Desconhecido )

sexta-feira, 25 de março de 2011

Comentários sobre o texto: “LEITURA DE NORTE A SUL – Tatiana Achcar

Ao ler os textos, pude perceber que através de um simples gesto de solidariedade, que é a doação de livros, três escolas puderam se aproximar, envolvendo vários conteúdos pedagógicos, tais como ressaltando e mostrando a cultura onde moram, podendo conhecer e valorizar a cultura do outro.
Mesmo sendo estabelecido um convívio a distancia, através do intercâmbio de informações, esta ação provocou mudanças no crescimento pessoal das crianças, contribuindo para uma educação de valores, inibindo ou até mesmo sanando os preconceitos gerados pelo mau conhecimento.
Portanto foi uma excelente oportunidade para conhecer uma nova cultura que teve como ponto principal, aprimorar as relações com outros povos, outras culturas, melhorando a compreensão entre várias regiões, ou seja, estimulando atitudes favoráveis a diversidade cultural.
Mas além da cultura, com o intercâmbio, os professores em sala de aula também puderam trabalhar Geografia, através de trabalhos de localização, características geográficas, mostrando aos alunos curiosidades sobre a região pesquisada; Língua portuguesa, com a escrita de cartas, cartões postais, e-mails e telegramas, podendo assim trabalhar variações lingüísticas.
Os alunos da cidade puderam associar a respeito da violência e segurança que os novos amigos indígenas têm em relação à liberdade ao se deslocarem para ir à escola bem como as atividades recreativas, como passeios e brincadeiras, com isso todos pôde perceber como a segurança é importante e diferente em cada região.
Mas o mais importante de todos os aprendizados, foi que os alunos, puderam ver a importância de se ter respeito pela diversidade e trabalhar o aspecto social, pois eles começaram a aprender a importância de ajudar o próximo.
Percebendo os valiosos benefícios adquiridos com essa experiência, estou sugerindo o tema “Respeito ao meio ambiente”, para que possa ser transformado em livros e assim serem distribuídos para outras escolas. A escolha deste tema se deu pelo fato dos alunos da Rede Municipal de Ensino das cidades da região, já trabalharem muito sobre o meio ambiente.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Destino



"Para cumprirmos nosso destino, não é suficiente simplesmente guardarmo-nos prudentemente
contra os acidentes do percurso. Devemos também cobrir, antes do cair da noite,
a distância designada para cada um de nós." ( Alexis Carrel )

Casamento

"O casamento se assemelha a uma tesoura; lâminas tão presas entre si que dificilmente
podem ser separadas, se movendo geralmente em direções opostas e, no entanto,
sempre ferindo qualquer um que se coloque entre elas." ( Sydney Smith )

Pensamentos


"Nossos pensamentos são as sombras de nossos sentimentos, sempre mais obscuros,
mais vazios, mais simples que estes."( Friedrich Nietzsche )

Carinho

"O carinho é responsável por nove-décimos de qualquer felicidade sólida
e durável existente em nossas vidas. " ( C. S. Lewis )

Confiança

"A confiança que temos em nós mesmos, reflete-se em grande parte,
na confiança que temos nos outros. " ( François de La Rochefoucauld )

Paz

"A paz não pode ser mantida à força.
Somente pode ser atingida pelo entendimento." ( Albert Einstein )

Beijo

"Que o sussurrar do vento te leve um beijo carinhoso e eterno e me deixe em seus pensamentos para que a distância não apague em ti minha existência." ( Autor Desconhecido )

Talento

"Dizem que o talento cria suas próprias oportunidades.
Mas às vezes, parece que o desejo intenso cria não apenas suas próprias oportunidades,
mas seus próprios talentos." ( Eric Hoffer )

Compreensão

"Para compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo,
o que elas talvez nunca venham a dizer." ( Powell )

Vergonha

"É vergonhoso pôr na cabeça um peso que não se poderá carregar." ( Propércio )

Livre

"O mais livre de todos os homens é aquele que
consegue ser livre na própria escravidão." ( François Fénelon )

Oração

"Aqueles que rezam fazem mais pelo mundo que aqueles que lutam;
e se o mundo vai de mal a pior,
é porque existem mais batalhas do que orações." ( George Patton )

Solidariedade

"Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros,
embora na maioria dos casos os outros possam viver sem você." ( André Luiz )

Riscos

"Arrisque-se, cometa erros. Assim é que se cresce.
A dor alimenta nossa coragem.
Precisamos falhar para praticar a coragem." ( Mary Tyler Moore )

Familia

"A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família." ( Leon Tolstoi )

Preconceito

"Pensar é o que muita gente acha que está fazendo,
quando está apenas rearrumando seus preconceitos." ( William James )

Experiência

"Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a
 primeira é que é preciso corrigir muita coisa;
a segunda é que não se deve corrigir demais." ( Eugène Delacroix )

Futuro

"O futuro têm muitos nomes.
Para os incapazes o inalcansável,
para os medrosos o desconhecido,
para os valentes a oportunidade." ( Victor Hugo )

Descoberta

"O descobrimento é o primeiro passo
na evolução de um homem ou de uma nação." ( Oscar Wilde )

Amizade

"A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso,
nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem
quando você descobre que alguém acredita e confia em você." ( Ralph Waldo Emerson )

sexta-feira, 11 de março de 2011

Elaboração de texto: “UM IMENSO LÁPIS VERMELHO – Fanny Abramovich”

Foi proposto a elaboração de um texto, tendo como referência o texto:“UM IMENSO LÁPIS VERMELHO – Fanny Abramovich”. Segue texto elaborado:


Nasci, em 1986, na cidade de Tupassi, pequena cidade do interior do Paraná, onde morei apenas dois anos e meio. Logo após mudei com minha família para a cidade de Cascavel, localizada ao Oeste do Paraná. Nesta cidade cresci e comecei minha vida escolar.
Estudei da pré-escola até a 4ª série do Ensino Fundamental em uma escola a poucos metros da minha casa, Escola Municipal Nossa Senhora da Salete, onde tinha um imenso pátio cheio de árvores frutíferas, onde podíamos brincar livremente na hora do intervalo, não me recordo da presença de Inspetores de Alunos. Acredito que naquela época os alunos eram mais calmos.
Tínhamos uma pequena e velha biblioteca de madeira no centro do pátio da escola, onde tínhamos pouco acesso, mas lembro-me que foi demolida e não me recordo de haver sido construída outra. Uma vez por ano, aparecia na escola à biblioteca móvel, onde havia muitos livros e jogos educativos, todas as classes podiam visitá-la, era muito estimulador, pois era algo diferente, assim fui desenvolvendo o gosto pela leitura.
Não me recordo muito dos professores dessa época, talvez por minha pouca idade, mas lembro que fazíamos teatro em época de comemoração, dançávamos em festas juninas, havia um Coral na escola, o qual eu fazia parte, e um fato que nunca esqueci, é que todos os dias antes de entrar para a sala de aula, tínhamos que cantar o Hino Nacional, Estadual e Municipal.
Mas aos cinco anos de idade, me formei na Educação infantil (pré-escola) e uma dos meus maiores tesouros é meu diploma de conclusão, preenchido por mim, pois conclui a Educação Infantil, sendo considerada alfabética, graças ao empenho da professora e incentivo de minha mãe, a qual sempre me ensinou nos períodos contrários a da escola.
Só consigo recordar da professora da 2ª série, que era Freira, a chamávamos de “Irmã Gilda”. Lembro o quanto era calma e atenciosa, ajudava os alunos em tudo e fazia todos os esforços para que todos passasem de ano sem precisar ficar para recuperação.
Quando passei para a 5ª série do Ensino fundamental, tive que mudar de escola, Escola Estadual de Brásmadeira, pois aquela não tinha o 2º ciclo desse ensino. A mudança de escola não afetou em nada minha motivação, pois a escola também era localizada no bairro a poucos metros de minha casa. Era uma escola grande, mas com pouco espaço no pátio. Porem havia uma grande biblioteca, com vários acervos disponíveis para consulta e para levarmos pra casa. Adorava a escola, pois promovia gincanas e feiras de ciências envolvendo todas as séries, a cada mês, uma sala era escalada para representar as datas comemorativas, através de teatros, músicas, apresentações, desenhos e etc.
Recordo-me de muitos professores dessa época, mas por nome, quase nenhum. Muitos eram aplicados e atenciosos, outros nem tanto. Um professor que nunca me esqueço é o Silvano, professor que lecionava Matemática. Suas aulas eram sempre muito interativas, através da brincadeira, motivava os alunos a aprender cálculos. Até brincando com a derrota de nossos times de futebol, ele encontrava um jeito para associar com a matemática. Esse sim foi um professor inesquecível, apesar de ser Flamenguista, riamos muito em suas aulas, quando o assunto era futebol. Sempre fui apaixonada por matemática e dou a ele o mérito de ser tão questionadora quanto aos resultados dos cálculos. Seus métodos eram sempre estimuladores e consequentemente obtinha o resultado esperado.
Em junho do ano 2000, as escolas estaduais entraram em greve e meus pais, fugindo do desemprego e da violência urbana, novamente resolveram mudar de cidade, eu estava cursando a 8ª série do Ensino Fundamental, agora mudamos para Pedreira, uma cidade no interior do estado de São Paulo, bem mais tranqüila e menos violenta que Cascavel. Neste ano da mudança, não fui matriculada em nenhuma escola e acabei perdendo os meses que já havia estudado, portanto no ano seguinte, fui matriculada na Escola Luiz Bortoletto, para recomeçar a 8ª série.
Houve uma mudança brusca de estado, portanto em minha cabeça também; eu havia mudado para uma cidade onde mal conhecia meus parentes, a adaptação foi muito difícil, pois era uma garota muito tímida e reservada. Mas a respeito de conteúdos e matérias, não achei dificuldades, pois o que estava sendo passado pelos professores, era o que eu já tinha aprendido em séries anteriores.
A Escola não era muito grande se comparada às demais que já havia estudado, também desconhecia a existência de biblioteca e laboratórios de informática, talvez por estudar no período noturno. Sendo que a Diretora era substituta, pois o verdadeiro diretor estava afastado do cargo. Aliás, muitos professores marcaram essa época; recordo-me do professor que lecionava Geografia, não me recordo seu nome, mas nunca esqueci sua fisionomia, pois acredito que nunca tenha realmente se importado com o aprendizado de seus alunos, ao invés da aula interativa, dava cópias de livros e resumos individuais, o qual nunca considerei a melhor forma de aprendizagem. Mas por outro lado, havia professores que trabalhavam alem da sala de aula, com leituras compartilhadas, debates, feiras, promoção de eventos escolares e levando cultura pra dentro da sala, através do conhecimento da biografia de diversos autores. Essa foi à finalização da minha vida escolar no Ensino Fundamental. Marcada por muitos profissionais competentes e outros indiferentes quanto à educação.
Fui matriculada na Escola Estadual Dr. Sylvio de Aguiar Maya, onde cursei os três anos do Ensino Médio. A escola também não era muito grande, mas havia uma biblioteca, onde podíamos emprestar livros e fazer consultas. A Diretora e o Vice Diretor estavam sempre presentes, mesmo sendo em período noturno, e consequentemente eram muito rígidos. A escola possuía laboratório de informática, mas nos três anos que estudei lá, não utilizei uma única vez, pois a Diretora alegava que era para os alunos do período diurno. Ficávamos revoltados com a situação, mas nada podíamos fazer.
A maioria dos professores faltava muito e muitas vezes professores substitutos assumiam a classe, os quais davam livros para fazermos cópias.
Havia professores realmente interessado no aprendizado do aluno, pois inventavam aulas motivadoras, usavam o pátio da escola para acomodar os alunos em atividades diferenciadas.
Lembro-me do professor André, que lecionava Física. Suas aulas eram muito engraçadas e motivadoras. Apesar de que sempre gostei de cálculos e formulas, mas muitos colegas de classe elogiavam seu trabalho constantemente. Lembro que ele vinha de bicicleta para a escola e mesmo assim chegava à sala de aula com todo entusiasmo e prontidão pra atender nossas solicitações. E assim encerrou-se minha vida escolar no ensino básico.
Hoje, sou estudante de Pedagogia e estou prestes a realizar mais um sonho da minha vida, ser professora. Ainda não tive a oportunidade de estar lecionando em sala de aula, apenas realizei alguns estágios promovidos pela faculdade, mas já percebo meu entusiasmo em saber que em breve, eu estarei lá, ajudando cada um deles a se tornar um pouco mais feliz, com o conhecimento adquirido.
Não me lembro muito bem dos métodos e técnicas utilizadas pelos professores que passaram pela minha vida escolar, mas acredito ter neles o espelho, trazendo pra minha vida as experiências boas e modificando as más, para que futuramente possa me tornar uma professora dedicada e condutora de conhecimentos, para que meus alunos possam se tornar buscadores de oportunidades e sonhos realizados.
Sendo que, aprendi que não basta ser professor, tem que realmente querer passar seu conhecimento abrindo espaço para aprender junto com os alunos. Isso é uma coisa que encontrei em poucos professores, mas foram eles que me motivam e me fazem acreditar que um dia, eu também estarei lá, igual a eles, lecionando, vendo o mundo de uma forma diferente e podendo ser também o espelho de alguém.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Pra mim isso é o que importa


Por um bom tempo fiquei imaginando o quanto minha vida estava monótona. Brigava comigo mesmo e com o resto do mundo em pensamento, as vezes em palavras, mas logo me arrependia e sofria por isso. Tempos ruins esses, que acabava comigo por dentro, que fazia com que minha vida fosse cada vez mais amargurada.
Hoje posso dizer o quanto minha vida mudou, meus pensamentos já não são mais os mesmos. Aliás não há mais espaço e nem tempo pra pensamentos ruins, a cada dia surge uma nova expectativa.
Posso dizer que a felicidade tomou conta de mim, uma onda de alegria invadiu minha alma de uma forma deslumbrante. O mais impressionante de tudo, é que não sei onde isso vai parar se é que vai parar; e acredito que por isso estou vivendo intensamente cada dia.
Às vezes certas coisas me magoam e me deixam pensativas, mas logo vejo que esse sentimento é nobre, é mais forte que qualquer coisinhas que digam.
Medo? Claro que tenho medos, anceios... mas tento deixa-los oculto pra esquece-los de vez.
Cada dia uma nova etapa, cada etapa uma batida mais forte no coração e uma nova emoção.
Só sei que estou me surpreendo a cada dia e posso dizer que a felicidade tomou conta de mim.
Estou feliz. Pra mim isso é o que importa .

sexta-feira, 4 de março de 2011

FELICIDADE CLANDESTINA – Clarice Lispector (Questões)

QUESTÕES REFERENTES AO TEXTO: “FELICIDADE CLANDESTINA – Clarice Lispector”

1. No conto, qual é a felicidade clandestina que a narradora experimenta?
A felicidade de ter acesso à leitura, aos livros, que para ela era clandestina, pois não tinha condições financeiras para possuí-los. Essa foi à felicidade clandestina dela. Fazia questão de “esquecer” que estava com o livro para depois ter a “surpresa” de achá-lo.

2. Transcreva a frase ou o trecho do conto que mostra a relação com o livro sendo mais do que uma relação com um objeto para se transformar numa relação afetuosa, amorosa.
Ao ter a felicidade clandestina, a narradora estava vivendo no ar. Agora ela “não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu ‘amante’”.

3. No conto, “Felicidade Clandestina”, NÃO encontramos:
a) Uma personagem que manifesta intenso desejo pela leitura.
b) Uma relação afetiva com o livro, manifestada na reação da menina ao conseguir ter o livro “As Reinações de Narizinho” emprestado.
c) A leitura apenas como uma obrigação e o livro somente como um objeto de estudo.
d) O sentimento de felicidade, ainda que clandestina, relacionado com o livro.
e) A leitura como algo prazeroso.

Elaboração de Projeto de Leitura...

PROJETO DE LEITURA


1) OBJETIVOS
•Construir o conhecimento sobre a leitura antes mesmo de saber ler.
•Estabelecer correspondência entre o som e a escrita do texto.
• Refletir sobre o como funciona o sistema alfabético de escrita.

2) ANOS
1º e 2º anos.

3) PUBLICOS ENVOLVIDOS E SUAS FUNÇÕES NO PROJETO
Direção, Coordenação, professores e alunos.

4) CONTEÚDOS
• Leituras na alfabetização inicial.

5) TEMPO DE DURAÇÃO
Aproximadamente um mês.

6) MATERIAL NECESSÁRIO
Poemas e canções.

7) DESENVOLVIMENTO

1ª etapa
Junto com as crianças, selecione textos poéticos conhecidos e organize uma coletânea. Depois montem um livro e definam o título da obra e a quem os será doado.

2ª etapa
Formem pequenos grupos e distribua para cada, uma folha com quatro textos, sendo dois escolhidos pelo grupo. Se os textos forem parecidos será mais difícil para os alunos fazer a diferenciação entre eles, pois a tarefa exigirá que se debrucem sobre a composição de cada palavra. Para os alunos que já leem convencionalmente, distribua livros com textos poéticos, eles devem selecionar mais textos para incluir na coletânea.

3ª etapa
Para as crianças que ainda não sabem ler, proponha que procurem algumas palavras do texto e socialize com o grupo pistas utilizadas para encontrar a palavra, justificando suas escolhas. Essa intervenção convida os alunos a explicitarem o procedimento adotado para descobrir o que estava escrito.

4ª etapa
Organize uma conversa com todos os alunos, para compartilharem as estratégias e descobertas utilizadas para localizar os textos. Também é nesse momento que podem expor qual foram suas dificuldades para encontrar o trecho destacado.
Para concluir, organizem os textos em um livro e depois distribua para as pessoas escolhidas anteriormente.

8) AVALIAÇÃO
Registre suas observações durante o projeto, destacando quais foram as pistas utilizadas, como foi a participação em grupo, as justificativas e sobre o interesse geral em participar do projeto.

Entrevista com profissionais da educação...

Foi proposto em uma atividade da faculdade, entrevistar dois profissionais da educação e depois fazer uma breve comparação entre as respostas. Segue as entrevistas e logo após a comparação:

ENTREVISTADA 1 - Professora das séries iniciais do Ensino Fundamental, de uma escola municipal da cidade de Pedreira – SP:

a) O que é educação?
“A educação é um meio pelo qual o homem desenvolve potencialidades, pois ela sempre aparece em formas de condução de conhecimentos, ou seja, através do ensinar e aprender. Mas a educação não é exclusiva das salas de aula, pois acontece em qualquer lugar e a todo tempo, é feita de histórias e vivências, através da transmissão de ensinamentos, culturas e valores recebidos; construindo assim tipos de sociedades”.

b) O que é escola?
“A escola é de grande importância na vida de cada um ao longo da vida, é uma instituição de ensino, onde aprendemos coisas necessárias para ter uma chance de ser alguém na vida. Geralmente a escola é alinhada com a cultura, promovendo nos alunos uma reflexão, fazendo com que se tornem cidadãos críticos”.

c) De que forma a escola contribui para o desenvolvimento da sociedade?
“Antigamente o aprendizado do ser humano era ligado à questão da sobrevivência, onde se aprendia seguindo valores culturais da família, sendo que o conhecimento era passado de pai para filho. Mas hoje em dia, a escola contribui muito para o desenvolvimento da sociedade, pois cabe também a escola esses ensinamentos. Sendo que a escola vem fazendo uma leitura da realidade vivida por nós, onde devemos aprender nossos valores e deveres, conhecendo melhor o lugar onde vivemos. Assim passando a sociedade informações necessárias, formando cidadãos críticos, ao mesmo tempo em que os incentivando a serem buscadores de realidade”.


ENTREVISTADA 2 - Professora das séries iniciais do Ensino Fundamental, de uma escola municipal da cidade de Pedreira – SP:

a) O que é educação?
“A educação também existe onde não há escola, sendo que é passada de uma geração a outra. Torna-se diversidade, pois é diferente em cada cultura, mas quando construída coletivamente vem formando cidadãos, ou seja, centra-se na formação integral do ser humano para que ele se reconheça no seu meio social. Transforma-se ao longo dos tempos, tornando-se o objetivo de toda comunidade, sendo assim, existem muitas formas de educar, mas é preciso aprender e ensinar, sendo que ninguém escapa da educação, ela acontece em todos os momentos da nossa vida”.

b) O que é escola?
“A escola é um espaço onde ocorre a ação concreta do homem, sendo um espaço de construção e socialização do conhecimento adquirido. É um ambiente onde ocorrem múltiplas formas de expressão, através de diversas idéias e valores. Ajudando na formação dos alunos, ocorrendo assim o processo ensino-aprendizagem”.

c) De que forma a escola contribui para o desenvolvimento da sociedade?
“A Escola tem um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, pois deve contribuir garantindo o pleno desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício da cidadania, sendo não apenas através do ensinamento do ler e escrever, mas também através da cultura fortalecendo a formação da sua personalidade. Mas para que se torne mais benéfica, a escola tem que conhecer o desenvolvimento social da criança, para que assim possa dar condições ao aluno para se tornar um cidadão participativo na sociedade”.


ANÁLISE DAS ENTREVISTAS

Analisando as respostas das duas professoras, pude perceber que segundo elas a educação não pode ser confundida com a instituição escolar, pois ela ocorre em todo o meio e a qualquer hora, através dos diversos tipos de ensinamentos.
A escola é um local onde acontece uma parte do processo educativo, ou seja, o processo educativo ultrapassa a escola, sendo que a cultura é bastante ressaltada no ambiente escolar. Sendo que a escola, através da educação, passa à sociedade muitas informações, sendo com ideias e valores, ajudando na construção do conhecimento tendo como meta formar cidadãos críticos.
Hoje em dia a sociedade reflete a falta de educação tanto familiar quanto social, atraves da criminalidade. Portanto, percebo que simplismente não basta construir escolas, é preciso educar para a cidadania; um contexto educacional que transmita fatores como respeito e diálogo devem fazer parte da sociedade.